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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Positive discipline
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-204-4786-4
Editora: Manole
É comum ouvirmos discursos que ressaltam os “bons e velhos tempos”, quando as crianças obedeciam aos pais e faziam silêncio enquanto os professores davam aula. Muita gente sente falta dessa época e é comum se perguntar por qual razão o comportamento dos pequenos mudou tanto.
Há muitos fatores que contribuíram para isso. O primeiro é o fato de que os adultos já não são mais um exemplo de submissão ou obediência. Os pais esquecem que eles próprios não agem da mesma forma que antigamente. Antes, a mãe precisava obedecer o pai, e o pai, por sua vez, precisava obedecer o chefe. Vivíamos em um modelo hierarquizado e patriarcal. Os “bons e velhos tempos” não eram tão bons assim.
Hoje, essas bases estão sendo questionadas. Os movimentos dos direitos humanos buscam empoderar pessoas historicamente oprimidas e os movimentos de minorias exigem seus direitos de igualdade e dignidade de forma absoluta.
É difícil ver pessoas que estejam dispostas a assumir um papel de submissão por toda a vida. As crianças apenas estão seguindo o exemplo dos pais. Assim como eles, elas querem ser tratadas com dignidade e respeito. Tudo o que não querem é um ambiente de culpa, vergonha e dor.
É comum ver pais e mães que acreditam que são eficientes quando protegem seus filhos de qualquer decepção. Isso os torna superprotetores e tira das crianças a oportunidade de desenvolver uma atitude responsável. Quando recebemos tudo o que desejamos sem nenhuma contrapartida, não aprendemos o valor do esforço.
As crianças não se tornam responsáveis quando têm pais controladores, mas também não o fazem quando seus pais são permissivos. Elas desenvolvem responsabilidade quando têm a chance de aprender habilidades sociais e de vida importantes para criar um bom caráter. Isso só se dá com gentileza, dignidade, respeito e firmeza.
Eliminar a punição não significa dar liberdade irrestrita. Precisamos fazer com que as crianças experimentem responsabilidade em relação aos privilégios aos quais têm acesso. Do contrário, se tornam seres dependentes que sentem que a única forma de conseguir aceitação é manipulando os outros para conseguir algo em troca.
Alguns adultos desenvolvem a crença de que não são bons o suficiente porque não tiveram a oportunidade de praticar as competências que os fariam se sentir capazes na infância. Outros acham que só são amados quando recebem cuidados, o que os faz viver uma vida de insegurança em busca de pessoas protetoras.
Muita gente acha que rigidez e punição funcionam. De fato, eles interrompem o mau comportamento. O problema é que não geram bons resultados a longo prazo. Nos enganamos com resultados imediatos. Com o tempo, o autoritarismo leva aos 4 R’s da punição:
As crianças não têm consciência das decisões que tomam como resposta à punição. No entanto, os comportamentos futuros delas se baseiam naquilo que não é consciente. Uma criança pode se sentir como uma má pessoa e continuar agindo dessa forma, enquanto outra pode se tornar uma “bajuladora”, buscando o amor que acredita não merecer.
A disciplina positiva não inclui o controle excessivo nem a permissividade. Não humilha as crianças ou os adultos. Ela se baseia em respeito mútuo e cooperação, incorporando gentileza e firmeza junto a fundamentos para ensinar competências de vida. Ela rejeita o locus de controle externo.
Locus de controle externo é um conceito da psicologia que mostra quando a origem do comportamento das pessoas vem de fora. Por exemplo, do sistema de recompensas e castigos usado pelos pais. Isso deixa os adultos encarregados do comportamento da criança. Se os adultos estão longe, o comportamento desanda.
A disciplina positiva é diferente. Nela, o foco é o locus de controle interno, quando a criança não precisa de alguém chamando sua atenção para que se comporte bem — isso é dado por seu próprio senso de responsabilidade. Esse modelo funciona porque as crianças são mais propensas a seguir regras que elas também ajudaram a estabelecer.
Precisamos ser gentis e firmes nas nossas relações com as crianças. A gentileza serve para mostrar respeito pela criança. A firmeza serve para mostrar respeito por nós mesmos. Esses dois elementos juntos fazem a disciplina positiva. Se no autoritarismo falta gentileza, na permissividade falta firmeza.
Muitos pais e professores não gostam da ideia de disciplina positiva porque não têm vontade de ser gentis quando uma criança os chateia, no entanto, se quisermos que uma pessoa controle seu comportamento, temos que ser os primeiros a fazer isso.
Outros pais não conseguem aplicar a disciplina positiva porque não sabem como a gentileza e a firmeza funcionam. Ser gentil não é ser permissivo. Pessoas gentis não satisfazem seus filhos toda hora ou tentam protegê-los de qualquer decepção, isso é superproteção. A gentileza verdadeira requer respeitar a si mesmo e ao outro. Não é respeitoso mimar alguém, porque tiramos sua oportunidade de desenvolver os “músculos da decepção”.
Já passamos da metade do microbook e a autora conta que não é gentil permitir que as crianças nos tratem com desrespeito. Ao mesmo tempo, não devemos ser punitivos, o que pode nos deixar confusos nesse tipo de situação. A sugestão da autora é simplesmente sair do ambiente. Quando fazemos isso, mostramos nossa reprovação sem desrespeitar ou agir de forma punitiva. Você não pode fazer com que o outro o trate com respeito, mas pode tratar a si próprio de forma respeitosa. Sair do ambiente é um bom exemplo de como fazer isso.
Retome o assunto mais tarde, quando todos tiverem a chance de se acalmar. Então, no momento em que todos se sentirem melhor, poderão agir melhor. Não enfrente o problema no momento de irritação. Essa é a pior hora para lidar com ele. Quando as pessoas estão sob estresse, não pensam com clareza.
O propósito dos limites é manter as crianças seguras e socializadas. Normalmente, são os adultos que os criam e que assumem a responsabilidade por aplicá-los com castigos, sermões e controle. Só que isso gera revolta e pode ser inefetivo.
A dica da autora é envolver as crianças para cumprir os limites. Por exemplo, podemos discutir junto com as crianças os limites para assistir televisão, hora de dormir, brincar fora ou fazer a lição de casa. Inclua as crianças nas discussões e reforce a importância de segui-los. É importante que os pequenos façam a lição de casa porque querem aprender e não porque têm medo do castigo.
Crianças se sentem mais dispostas a respeitar os limites que elas próprias ajudaram a criar de acordo com sua visão e, assim, também acabam se sentindo responsáveis por eles. Deixe a criança decidir o horário que prefere fazer a lição de casa. Dê alguma liberdade de escolha e incentive-a a sentir-se responsável.
Caso seu filho ultrapasse o limite, evite sermões ou punições. Crie um relacionamento de respeito. Em vez de gritar sobre a falha da criança ou ameaçá-la agressivamente, faça perguntas. Estimule a curiosidade: “o que aconteceu? Por que você acha que isso ocorreu?” Pode ser que você ouça um “eu não sei”.
Isso é comum em crianças acostumadas com sermão e punições. É o momento para dizer algo como: “você é ótimo para solucionar problemas, por que você não pensa sobre isso e daqui a trinta minutos me diz o que acha?” Sermões geram resistência e revolta, enquanto frases de gentileza promovem a reflexão e aumentam a cooperação.
Uma educação não punitiva é uma habilidade a ser desenvolvida. Precisamos praticar para pegar o jeito. É preciso um tempo de treino para ajudar as crianças a aprenderem sobre respeito e a melhorarem suas habilidades de resolução de problemas.
Há um padrão comum da educação dos filhos: um dos pais é gentil e o outro é firme. Às vezes, duas pessoas com filosofias contrárias formam um casal. Um é muito permissivo, enquanto o outro é muito rigoroso. Isso cria um ciclo.
A mãe ou pai permissivo reforça sua permissividade para compensar a agressividade do outro. A mãe ou pai rigoroso aumenta sua severidade para cobrir a fragilidade do outro, o que confunde a criança. Os pais vão ficando cada vez mais afastados e brigam para ver quem está certo e quem está errado.
Na verdade, o estilo de nenhum dos dois funciona. Uma forma de lidar com o problema é apostando em reuniões de família regulares, em que todos possam discutir soluções para os problemas. O foco em soluções é o que faz com que pais opostos se aproximem em busca de um objetivo comum.
Crianças se sentem encorajadas quando sentem que você compreende o ponto de vista delas. Uma vez que isso acontece, elas ficam dispostas a te ouvir e a trabalhar para solucionar o problema. Lembre-se de que elas mostrarão disposição para ouvir o que você tem a dizer só depois que sentirem que foram ouvidas.
Você pode usar 4 passos para conseguir cooperação:
Agir com amizade, carinho e respeito importa. Quando a criança percebe que você está do lado dela, sente-se segura para cooperar, aprender e crescer.
Essa abordagem fortalece a relação com a criança e a ajuda a desenvolver empatia, escuta ativa e habilidade de resolução de conflitos. O objetivo não é controlar, mas guiar. Quando damos espaço para que a criança participe da busca por soluções, a ajudamos a desenvolver autonomia e senso de responsabilidade.
Crianças podem se vestir sozinhas desde os dois ou três anos, se elas tiverem roupas fáceis de vestir e foram ensinadas a fazer isso. No entanto, algumas demoram muito mais tempo para desenvolver essa habilidade. Quando os pais continuam a vestir seus filhos depois dos três anos, tiram a oportunidade de desenvolver um senso de responsabilidade e eles se tornam menos propensos a acreditar que são capazes. Isso diminui as chances de serem bons alunos na escola e de desenvolver as habilidades necessárias para que alcancem o sucesso na vida.
Mimar é prejudicial. Só que muitos pais acham que essa é a melhor forma de demonstrar amor pelos filhos. Eles não percebem que é muito difícil mudar hábitos já arraigados. As crenças que temos na infância se tornam nosso modelo para a vida quando adultos, ainda que não façam mais nenhum sentido. Os pais têm um senso de culpa e acham que mimar é o que “bons” pais devem fazer, mas isso não traz um desenvolvimento saudável.
“Disciplina positiva” mostrou que os “bons e velhos tempos” não eram tão bons assim, apresentando uma abordagem humanizada para educar crianças com gentileza e respeito. A autora incentiva a troca das punições por conexão emocional e encorajamento.
A paciência é mais poderosa do que a agressividade ao lidar com crianças. Em “A raiva não educa, a calma educa”, Maya Eigenmann mostra como uma abordagem menos punitiva pode trazer frutos positivos. Veja no 12min!
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Dr. Jane Nelsen é um licenciado Casamento, Família e Criança Conselheiro em South Jordan, UT e... (Leia mais)
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